Um grupo de bolsonaristas invadiu o Congresso Nacional, em Brasília, neste domingo (8/1). Segundo o presidente interino do Senado Federal, Vital do Rêgo (MDB), os manifestantes já adentraram a área do Senado Federal. No local, policiais militares tentaram, de maneira frustrada, conter as invasões utilizando spray de pimenta.
O grupo de extremistas também entrou no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, acompanha a situação.
A Esplanada dos Ministérios estava fechada deste sábado (7/1), devido os atos bolsonaristas programados para este domingo. As manifestações foram organizadas nos últimos dias por meio de grupos de apoio ao ex-presidente no WhatsApp e Telegram, com o intuito de “cercar Brasília” e “parar tudo”.
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
Posicionamentos oficiais
O secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, condenou os ataques e disse que determinou providências imediatas para restabelecer a ordem no centro de Brasília.
Cenas lamentáveis agora na Esplanada dos Ministérios. Determinei ao setor de operações da SSPDF, providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília.
— Anderson Torres (@andersongtorres) January 8, 2023
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, também se manifestou por meio do Twitter. Ele informou que entrou em contato, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. "O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação", informou Pacheco.
Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente. O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação.
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) January 8, 2023
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, criticou o ato e reforçou que o GDF deve enviar reforços. "Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer", esecreveu o chefe da pasta.
Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça.
— Flávio Dino (@FlavioDino) January 8, 2023
No sábado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou a atuação da Força Nacional durante os atos para impedir a execução de "crimes federais".
Confira registros da invasão:
Gravíssima a invasão de terroristas ao Congresso Nacional. Golpistas que apoiam Bolsonaro não aceitam a derrota e querem atropelar a democracia. É preciso ação urgente das forças de segurança! pic.twitter.com/xklNgYfw7C
— Erika Kokay (@erikakokay) January 8, 2023
ABSURDO! Bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional agora em Brasília. Os mandantes e financiadores desses atos golpistas precisam ser identificados e responsabilizados com URGÊNCIA! pic.twitter.com/aZf4XgWIU8
— Dani Monteiro (@danimontpsol) January 8, 2023
Terroristas estão atacando o Congresso Nacional!
— Professor Israel (@ProfIsrael) January 8, 2023
É inadmissível o que está acontecendo em Brasília, isso não é uma manifestação pacífica, é um ataque a democracia. As autoridades precisam mostrar o rigor da lei para esses arruaceiros. pic.twitter.com/aJl3akp6EX
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
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