O vice-presidente Geraldo Alckmin discursou na abertura da primeira reunião ministerial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (6/1). Alckmin afirmou que só Lula ganharia essa eleição. "Ninguém mais ganharia”. A reunião ocorreu no Palácio do Planalto com a presença dos 37 ministros nomeados para ocuparem o novo desenho da Esplanada.
“Temos a gratidão ao povo brasileiro que deu uma aula de democracia e gratidão ao presidente Lula. Só ele ganharia essa eleição. Ninguém mais ganharia essa eleição, e gratidão a gente retribui com trabalho. Então a nossa responsabilidade de cada um de nós aqui é enorme, frente ao presidente que nos proporcionou essa confiança, essa oportunidade de trabalharmos pelo povo e frente ao povo brasileiro”, disse o vice-presidente.
Alckmin relembrou manobras do governo anterior para tentar angariar votos. “Em quase 50 anos de vida pública eu nunca tinha visto um uso e abuso da máquina pública como ocorreu nessa última eleição. O que podia e não podia ser feito, foi feito para ganhar essa eleição. E a resiliência, o espírito correto prevaleceu: o povo deu uma aula. O povo mais simples e mais sofrido, os mais desfavorecidos. É impressionante esse sentimento da gratidão”, afirmou, relembrando o aumento real do salário mínimo previsto pelo novo governo de 1,5% — totalizando em R$ 1.320.
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A reunião encerra a primeira semana de trabalho do novo governo. O encontro teve início às 10h04 e, segundo Lula, “só tem horário para começar”. A primeira parte da reunião pode ser acompanhada pela imprensa. Em mensagem publicada no Twitter, Lula disse que a reunião tem o objetivo de "organizar os trabalhos". "Estou otimista com o início do governo. Pegamos a casa mal cuidada, mas já estamos trabalhando, porque nossa responsabilidade é muito grande com o povo brasileiro. Bom dia!", escreveu.
O encontro terá uma apresentação da Casa Civil sobre as principais ações de governo, incluindo um panorama sobre obras. O presidente também quer estabelecer entendimento entre os ministros para a retomada de uma relação federativa com estados e municípios. Uma reunião do presidente com todos os governadores está agendada para o dia 27 de janeiro.
Veja a primeira parte da reunião
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