O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que o senador eleito e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e o deputado federal e ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos) estavam “montando uma máquina para fazer dinheiro”.
A declaração foi dada em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta quinta-feira (5/1). O ministro ressaltou que a operação contra a corrupção que eles diziam fazer, na verdade, era “política”.
"Eu só não adivinhei que eles (Moro e Dallagnol) estavam montando uma máquina pra fazer dinheiro. Porque a Fundação Dallagnol ia manejar R$ 2,5 bi com dinheiro público pra fazer política, que eles diziam que era combate à corrupção. Era política”, disse Gilmar.
O membro do Supremo ainda afirmou que Moro e Dallagnol quase montaram uma outra fundação em Brasília com a mesma quantidade de dinheiro (R$ 2,5 bilhões). Segundo Mendes, o recurso seria um “fundo eleitoral maior que os dos demais partidos”.
“Esse seria um fundo eleitoral maior que os fundos eleitorais dos partidos políticos (...) Isso é a prova inequívoca de que o projeto era tipicamente político, político-partidário”.
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