Governo Lula

Ex-chanceler Celso Amorim é nomeado assessor especial de Lula

Amorim esteve à frente do Itamaraty nas duas gestões anteriores do chefe do Executivo. Já no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, comandou o Ministério da Defesa

Ingrid Soares
postado em 05/01/2023 14:47 / atualizado em 05/01/2023 14:48
 (crédito: AFP / NELSON ALMEIDA)
(crédito: AFP / NELSON ALMEIDA)

O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim foi nomeado nesta quinta-feira (5/1) como o chefe da Assessoria Especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nomeação do ex-chanceler foi publicada em edição-extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite de ontem.

Amorim esteve à frente do Itamaraty nas duas gestões anteriores do chefe do Executivo. Já no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, comandou o Ministério da Defesa.

O ex-chanceler ficará lotado no Palácio do Planalto e será um dos conselheiros do chefe do Executivo, acompanhando-o em agendas internacionais. A previsão é de que Lula viaje no próximo dia 23 à Argentina. No primeiro semestre, há ainda previsões de visita aos Estados Unidos, a Portugal e à China.

Quem é Celso Amorim

Nascido em Santos (SP), bacharelou-se em Direito. Concluiu o curso do Instituto Rio Branco (1965) e iniciou sua carreira como assistente do chefe da Divisão da Europa Ocidental. Concluiu o mestrado em Relações Internacionais da Academia Diplomática de Viena (1967). Promovido a segundo-secretário (1967), um ano mais tarde foi envia­do a Londres como cônsul-adjunto.

Serviu em Washington, na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) nos anos 1972-74. Promovido a conselheiro (1977), tornou-se o chefe da Divisão de Difusão Cultural do Itamaraty.

Tornou-se assessor de Cooperação de Programas Especiais do Ministério de Ciência e Tecnologia, sendo nomeado, dois anos depois, secretário especial de Assuntos Internacionais do mesmo Ministério. Promovido a ministro de primeira classe (1989), ocupou a chefia do Departamento Econômico do Itamaraty, assumindo, dois anos depois, a delegação per­manente do Brasil, em Genebra.

Em maio de 1993, foi convidado para ministro das Relações Exteriores do governo Itamar Franco. Durante a sua gestão, o Brasil dedicou-se a propor medidas de reforma e democratização na estrutura das Nações Unidas (ONU) e deu continuidade ao processo de integração com os países do MERCOSUL, concluindo as negociações para a implantação da Tarifa Externa Comum (TEC) entre os países do bloco em janeiro de 1995.

A partir de 1995, tornou-se chefe da representação brasileira na ONU, em Nova York, ocupando a presidência do Conselho de Segurança da Organização (1998-99). Em 1999, foi nomeado representante junto aos órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra.

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