A cerimônia que empossou a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, nesta terça-feira (3/1), tinha uma fila desde às 8h da manhã — o início estava marcado para às 11h30 —, na frente do auditório do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). No palco, estavam presentes seis ministras nomeadas por Luiz Inácio Lula da Silva — Marina Silva (Meio Ambiente), Margareth Menezes (Cultura), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Daniela Carneiro (Turismo), Anielle Franco (Igualdade Racial), Esther Dweck (Gestão) — e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
Na plateia, havia representantes de diversos movimentos sociais, cada um deles pousou a bandeira no palco, e elas ficaram à mostra durante toda a cerimônia. A cantora cearense Myrlla Muniz interpretou a música Maria, Maria, de Milton Nascimento, acompanhada da Orquestra Sinfônica da Música pela Democracia. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, chegou a cantar junto um trecho no microfone. Ela foi acompanhada pelo coro do público e as autoridades presentes levantaram para cantar junto.
Emília Fernandes e Eleonora Menicucci, ex-ministras que chefiaram a pasta no governo de Dilma Rousseff, enviaram vídeos para saudar Cida, já que não puderam comparecer. “Não esqueça nunca que você está representando mais de 52% da sociedade brasileira, que são todas as mulheres, em toda a diversidade”, pediu Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres.
Contra o machismo
A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva (Janja), não estava presente, mas enviou uma carta. Ela afirmou que há muito o que comemorar com a posse, porque “temos de novo um ministério de políticas dedicado às mulheres”. Comparou a nova ministra com uma “capitã” que vai guiar a proteção das vidas femininas no Brasil contra o "machismo e a misoginia".
"Estarei ao seu lado para contribuir na tarefa de colocar a causa das mulheres como elemento transversal das políticas públicas. Temos um time completo em campo e com o reforço de duas mulheres na direção do Banco do Brasil e Caixa Econômica. O seu trabalho, Cida, será como o de uma capitã para virarmos o jogo contra o machismo e a misoginia", escreveu.
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