Com o rabinho abanando, Resistência foi digna de uma honraria para poucos: subiu a rampa do Palácio do Planalto, acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Guiada por Janja, a primeira-dama, a cadelinha de 5 anos participou do ato histórico, ao lado do vice-presidente, Geraldo Alckmin e da esposa dele, Lu Alckmin, além de lideranças de diferentes setores da sociedade.
A vira-lata vivia nas ruas de Curitiba, nas proximidades da superintendência da Polícia Federal na capital paraense, onde Lula cumpriu pena entre 2018 e 2019. Resistência Lula da Silva — nome completo da mascote — apareceu no acampamento de militantes do PT, em frente ao prédio prisional, e começou a ser cuidada por apoiadores que acamparam por lá até a soltura do petista, passados mais de 500 dias.
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Adoção
Janja explicou que o nome da cachorrinha é uma referência aos participantes do acampamento Lula Livre. A adoção começou a ser cogitada pela então namorada de Luiz Inácio durante as visitas ao local. A decisão foi tomada quando a cadela ficou doente e precisou ser internada, em junho de 2018.
"Ela ficou alguns meses na vigília, mas, como fazia muito frio em Curitiba, ficou doentinha, e eu falei: 'Vamos lá, Resistência, você vai pra minha casa'. Contei isso por carta para ele: 'Olha só, temos uma filha nova'", contou a primeira-dama à TV Globo, em novembro. "E aí o pessoal da vigília sempre falou: 'A Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto'."
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