Empossado presidente da República neste domingo (1°/1), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o termo de posse com uma caneta que ele guardou por mais de trinta anos. O objeto foi dado a ele em 1989, durante um comício no Piauí (PI).
Ao ser oficializado chefe do poder Executivo federal em cerimônia no Congresso Nacional, em Brasília (DF), o petista disse ter escolhido utilizar a caneta para homenagear os piauienses.
"Um cidadão me deu essa caneta e disse que era para assinar a posse com ela se eu ganhasse a eleição de 1989. Não ganhei em 1989, 1994 e 1998. Ganhei em 2002 e, quando cheguei aqui, tinha esquecido minha caneta. Assinei com a caneta do senador Ramez Tebet. Em 2006, assinei com a caneta do Senado. Agora, encontrei a caneta. Essa caneta é uma homenagem ao povo do estado do Piauí", disse.
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Ramez Tebet, que deu a caneta a Lula em 2002, é o pai da senadora Simone Tebet (MDB), que vai ser ministra do Planejamento no governo que começa neste domingo.
Ao relembrar a história vivida no Piauí, Lula se dirigiu ao senador Wellington Dias (PT), ex-governador do estado e futuro ministro do Desenvolvimento Social. O Piauí foi o estado em que o presidente venceu Jair Bolsonaro (PL) com a maior margem de votos. O vencedor obteve 76,86% dos votos válidos no estado do Nordeste, ante 23,14% do adversário.
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