Saiba Mais
Bolsonaristas
Dois grupos que chegaram a Brasília foram identificados como apoiadores de Bolsonaro. Eles vieram do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Territo de Barros frisou que esses manifestantes passaram por vistoria "minuciosa" e nada foi encontrado. A instituição tem feito o cadastro dos passageiros e dos transportes para facilitar a identificação e responsabilização caso ocorram manifestações violentas.
"Qualquer advento, podemos verificar o autor por meio do cadastro. A PRF fez a operação de identificação como manda o protocolo. Se tivessem sido encontradas irregularidades, teria sido barrado. Não foram encontrados armamentos ou irregularidades no veículo", esclareceu.
A PRF não tem os dados relativos à quantidade de manifestantes bolsonaristas que podem vir para a capital. E informou que cabe ao GDF definir definir em que local serão alojados. Até o fechamento desta edição, não havia uma decisão sobre o tema.
Até o momento, a convocação para as caravanas nos grupos bolsonaristas tem como destino final o Quartel-General do Exército.
Escalada de tensão
Só nas últimas duas semanas, a PM foi acionada seis vezes para averiguar suspeitas de bombas. Em dois dos casos, havia artefatos explosivos. A primeira, na véspera de Natal. O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, colocou uma bomba no eixo de um caminhão-tanque abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação, na Estrada Parque Aeroporto (Epar).
Em depoimento, George Washington confessou que queria chamar atenção para o movimento promovido pelos bolsonaristas. Ele está preso na Papuda. No dia seguinte, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) detonaram um artefato explosivo de 40kg em uma área de mata do Gama — agentes investigam se os dois casos têm relação.
Já nos últimos três dias, foram três alarmes falsos: um ontem, em que uma caixa vazia foi encontrada próxima a uma lixeira nas cercanias do Supremo Tribunal Federal (STF); outra na quinta-feira, quando um homem abandonou uma mala próxima ao Edifício ParkCenter, na 302 do Sudoeste; e mais uma na terça-feira, por causa de uma mochila deixada perto de um hotel no Setor Hoteleiro Norte.
Os casos se juntam ao vandalismo promovido por extremistas bolsonaristas no dia 12, data da diplomação de Lula. Ônibus e carros foram queimados e houve depredação de edifícios. Até o momento, quatro pessoas foram presas em uma operação da PF e da PCDF. Outros sete envolvidos estão foragidos.
Saiba Mais
Veja o que será vedado no dia da posse na Esplanada
- Armas brancas ou objetos pontiagudos, garrafas de vidroelatas, hastes de bandeiras, espetos de churrasquinhos, apontador a laser e similares, armas de brinquedo, réplicas ou simulacros
- Barracas, tendas e similares, fogões e similares, fogos de artifício e artefatos explosivos, dispositivos de choque elétrico ou sonoros (como megafone), substâncias inflamáveis, drogas ilícitas ou quaisquer outros materiais que coloquem em risco a segurança das pessoas e do patrimônio
- Utilização de drones na região da Esplanada, exceto aqueles das forças de segurança e autorizados pela equipe de transição
- Animais, exceto cães-guia
- Quem pretende levar lanche e água, a recomendação é de utilizar embalagens de plástico transparentes