Balanço do governo

Bolsonaro chora em live de despedida: 'O bem vai vencer o mal'

Presidente fez última live do ano e lamentou resultado de eleições. Aproveitou para destacar vitórias do governo, mas internautas apontaram mentiras em discurso

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), chorou, nesta sexta-feira (30/12), no final da live de despedida do mandato. Segundo ele, “não vai demorar muito tempo, o Brasil vai voltar à normalidade. No final, o bem vai vencer o mal”, pregou Bolsonaro.

“Muita luta, mas um bom 2023 a todos. Deus abençoe o nosso Brasil. Vamos em frente”, desejou. Durante a transmissão ao vivo, o futuro ex-presidente também destacou o que considera “vitórias” do seu governo, como os decretos de flexibilização da posse de arma de fogo e o controle da inflação por meio da isenção de impostos federais e das ações que promovem o teto na alíquota do ICMS nos combustíveis.

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“Os mais humildes vão logo sentir o peso das políticas erradas que o novo governo está fazendo, como o aumento da gasolina que vai gerar inflação e a proibição do uso da arma de fogo que vai gerar insegurança, já que as armas são a garantia da paz”, afirmou, em referência ao terceiro mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Repercussão

Durante a live, Bolsonaro disse estar preocupado com a repercussão pública do seu pronunciamento e chegou a questionar o assessor presente atrás das câmeras. “Como é que estão os comentários aí? Não precisa falar nada, só dar um positivo e um negativo”, pediu.

A repercussão da live foi além da audiência. No Twitter, por exemplo, os assuntos “Pronunciamento”, “Acabou Bolsonaro” e “O Bolsonaro” são destaque na manhã desta sexta, com mais de 200 mil publicações até a publicação desta reportagem.

Apoiadores do presidente em exercício se despedem a abençoam a nova jornada do presidente, enquanto a oposição diz adeus em tom de alegria e chama de mentira algumas falas do discurso de Bolsonaro.

Viagem

Na manhã desta sexta-feira (30), o presidente recebeu a autorização para que servidores o acompanhem em viagem aos Estados Unidos, onde ele deve permanecer após deixar o cargo no Planalto.

“O Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral resolve autorizar o Afastamento do País dos Servidores nomeados para compor o Apoio a ex-presidentes da República, para realizar o assessoramento a segurança e o apoio ao futuro ex-presidente da república Jair Messias Bolsonaro , em Agenda Internacional a realizar-se em Miami/Estados Unidos da América”, afirma o documento oficial.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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