Após as tentativas de ataque terrorista no Distrito Federal, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, na tarde desta terça-feira (27/12), na sede do Gabinete de Transição no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) que a equipe de segurança do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, vai pedir hoje ainda ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão do porte de armas no Distrito Federal de amanhã (28/12) até 2 janeiro de 2023.
Para Dino, a medida é um reforço das estratégias de segurança durante a posse do presidente eleito. “Estamos tomando uma providência adicional, vamos requerer ao ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito dos atos antidemocráticos, que ele suspenda o porte de arma de fogo no Distrito Federal, entre amanhã e o dia 2 ou 3 de janeiro”, disse o futuro ministro.
Para ele, o objetivo é que, mesmo pessoas detentoras de autorização de porte, como os CACs, por exemplo, tenham essa autorização para portar armas cassada no período. Dessa forma, "qualquer posse, porte de arma nesse período será considerada crime e as forças policiais ficarão autorizadas a apreender armamentos e prender em flagrante quem circular no DF portando armamentos”, apontou Dino.
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