Sem espaço fiscal para realização de concursos em 2023, a Polícia Federal (PF) deve ser modernizada e fortalecida com a otimização da gestão em 2023, essa foi a promessa do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o senador eleito, Flávio Dino (PSB-MA). Com a melhor alocação de recursos humanos, Dino diz que haverá gestão mais eficiente e afinada com as prioridades estabelecidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Durante coletiva de imprensa na sede do gabinete de transição no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), Dino anunciou que Edmar Camata será o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o policial que atualmente é secretário de Estado de Controle e Transparência do Governo do Espírito Santo, terá a difícil tarefa de restaurar a tranquilidade da corporação.
Dino também disse que tem total confiança no cumprimento das atribuições das forças de segurança. “Nós acreditamos que nenhum servidor efetivo da Polícia Federal, ou das Forças Armadas, ou da Polícia Rodoviária Federal, vai deixar de cumprir seus deveres, porque ninguém vai pedir favor, é dever, é obrigação, prover a segurança para a população, garantir a ordem pública e garantir a integridade do novo governo. Temos absoluta certeza que isso vai ocorrer”, apontou o futuro ministro.
Quanto aos incidentes ocorridos com a PRF durante o período eleitoral, o futuro ministro disse que os fatos serão alvo da devida investigação, e que não se repetirão. Sobre as recentes exonerações e nomeações dos diretores da PF e da PRF, Dino disse que não interferirá nos trabalhos. “As exonerações em nada vão alterar o curso das investigações”.
Além do anúncio do novo diretor da PRF o futuro ministro, ao lado do futuro diretor geral da PF, o delegado Andrei Rodrigues, apresentou os nomes do futuro Secretário Nacional de Justiça que será o advogado Augusto Botelho, e dos novos integrantes da diretoria da PF, que irá incluir na Diretoria de Inteligência o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que foi o responsável pela investigação sobre facada no presidente Jair Bolsonaro (PL), que concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho.
NOVA DIREÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL
Andrei Augusto Passos Rodrigues – Direção-Geral
Gustavo Paulo Leite de Souza – Diretoria-Geral Adjunta
Ademir Dias Cardoso Junior – Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação
André Luis Lima Carmo – Diretoria de Administração e Logística
Guilherme Monseff de Biagi – Diretoria de Gestão de Pessoas
Helena de Rezende – Corregedoria-Geral
Humberto Freire de Barros – Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente
Luciana do Amaral Alonso Martins – Diretoria de Ensino
Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira – Chefia de Gabinete
Otávio Margonari Russo – Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos
Ricardo Andrade Saadi – Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção
PCF Roberto Reis Monteiro Neto – Diretoria Técnico-Científica
Rodrigo de Melo Teixeira – Diretoria de Polícia Administrativa
Rodrigo Morais Fernandes – Diretoria de Inteligência
Valdecy Urquiza – Diretoria de Cooperação Internacional