Baderna

Segurança é reforçada ao redor do hotel de Lula e Alckmin em Brasília

Extremistas realizam baterna em diversos pontos de Brasília na noite desta segunda-feira após prisão de cacique bolsonarista

A segurança ao redor do hotel onde o presidente e vice-presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) estão hospedados foi reforçada, na noite desta segunda-feira (12/12), para evitar ataques de manifestantes bolsonaristas. A equipe do petista cogitou retirar Lula e Alckmin do local de helicóptero, mas desistiram.

Os dois estão hospedados em um hotel no Setor Hoteleiro Sul. No começo da noite, o Comando de Operações Táticas da Polícia Federal e a tropa de choque da Polícia Militar do DF cercou o local para evitar ataques.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou a ação da Polícia Militar do DF e indicou que Lula e Alckmin poderiam deixar o hotel de helicóptero, ainda na segunda-feira. No entanto, mais tarde a assessoria do presidente eleito negou que ele será retirado do local e afirmou que ele e Alckmin se encontram em segurança.

“Atualizando as informações: o perímetro onde está o Presidente Lula e o vice-presidente Alckmin já foi isolado e está sob proteção da PM e da PF. Neste momento não há risco à integridade física do Presidente, do Vice e da delegação. Reforço: ninguém sairá impune!”, escreveu Randolfe no Twitter.

EVARISTO SA / AFP - Vândalos queimaram oito carros e cinco ônibus na capital federal
EVARISTO SA / AFP - Um veículo pega fogo após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.
EVARISTO SA / AFP - Ônibus pega fogo após confronto entre tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.
EVARISTO SA / AFP - Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro protestam contra a prisão de líder indígena em confronto com a tropa de choque em Brasília em 12 de dezembro de 2022.
EVARISTO SA / AFP - Ônibus foi incendiado por bolsonaristas radicais
EVARISTO SA / AFP - Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.
EVARISTO SA / AFP - Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.
EVARISTO SA / AFP - Um veículo pega fogo próximo a um posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.
EVARISTO SA / AFP - Veículo pega fogo em posto de gasolina após confrontos entre a tropa de choque e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão de uma liderança indígena em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.
EVARISTO SA / AFP - Veículos foram incendiados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante os atos de selvageria ocorridos em 12 de dezembro

Entenda

Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na noite desta segunda-feira (12/12), ao lado da sede da Polícia Federal (PF), na Asa Norte, no centro de Brasília.

O confronto começou após a Polícia Federal prender o cacique Serere Xavante, apoiador de Bolsonaro, após pedido da Procuradoria-Geral da República e de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O cacique faz parte do grupo de indígenas que invadiu a sala de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília no último dia 2 de dezembro.

A reportagem do Correio esteve no local e flagrou um homem arrancando uma lixeira enquanto o confronto ocorria no fim da rua. De longe, era possível observar focos de incêndio em diversas vias no centro da capital. Em meio à confusão, três carros da Polícia Militar chegaram para conter a situação.

Em um dado momento, alguns manifestantes fecharam a Via N2 (em ligação com a W3) e tentaram impedir que os veículos seguissem no sentido Esplanada dos Ministérios. No fim da rua, é possível ver pontos com fogo e pneus no meio da pista.

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