O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) confirmou, nesta segunda-feira (12/12), que irá concorrer à presidência do Senado em 2023. Girão defendeu que “quanto mais candidatos, melhor” e que trabalhará para “engrandecer o debate”. A votação está marcada para 1º de fevereiro do ano que vem.
“Quanto mais candidatos, melhor para que se tenha a renovação esperada desta casa, para que se tenha uma mudança, uma alternância de poder, que é sempre saudável para a democracia. Então, vamos trabalhar nesse sentido de engrandecer esse debate", disse. Em uma rede social, o parlamentar afirmou que é “urgente a renovação da Casa” e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), categorizando as ações dos dois órgãos como “abusos”.
"Caminho alternativo"
A candidatura de Girão é independente. No entanto, foi aceita pelo Podemos. “Nós vamos ter um caminho alternativo, um caminho independente, onde a gente possa colocar pautas transparentes para a população”, disse o senador.
O parlamentar já havia anunciado, no último domingo (11/12), a intenção de concorrer ao posto. Ele criticou a forma como o Senado é conduzido atualmente, e declarou que há "centenas, dezenas de projetos e deliberações engavetadas".
Eduardo Girão é o terceiro candidato à presidência do Senado: o atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já iniciou as articulações para a reeleição, e Rogério Marinho (PL-RN) foi anunciado como candidato após reunião do Partido Liberal.
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