Senador e futuro líder do governo Lula no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) falou da segurança no dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do funcionamento dos órgãos de controle — que, segundo ele, funcionarão sem inteferência —, do combate à corrupção e das expectativas para o governo atual. O parlamentar disse ainda que 1º de janeiro vai marcar uma nova página na história da República e frisou que a posse terá um esquema de segurança reforçada.
“A posse vai ocorrer, a posse vai ser um momento de alívio para os brasileiros, vai ser um momento que sinalizará a reconstituição nacional, vai ser uma festa tranquila. O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, está coordenando todas as medidas de segurança necessárias para os eventos de posse. Está fazendo isso em coordenação com o governo do Distrito Federal, junto com as forças de segurança do DF, Polícia Militar, Polícia Civil, em conjunto já com as forças federais, para dar àquele que quiser vir para Brasília a segurança necessária”, afirmou, em entrevista ao CB.Poder, desta sexta-feira (30/12). O programa é uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.
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Além disso, Randolfe ressaltou que, no governo Lula, as instituições de controle, como, por exemplo, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público, serão totalmente independentes.
“Seja qual for o desenho que for montado, a preferência apontada pelo governo do presidente Lula e também pelos ministros da área econômica é de que o Coaf mantenha a independência necessária para continuar atuando, e agora atuando sem interferência. Porque, nos últimos quatro anos, todas as instituições de controle tiveram algum tipo de interferência para que de fato não funcionassem.”
Interferência na PF
O senador mencionou ainda as diversas tentativas de interferência por parte do presidente Jair Bolsonaro no órgãos de controle.
“Eu acho que o mais importante, a essa altura, é dar aos órgãos de controle a liberdade, a independência e a autonomia que não tiveram nesse último período. Eu acho que o mais importante, a essa altura, é extinguir o tempo em que o presidente da República interferia na Polícia Federal quando a PF ia investigar algum filho seu, algum parente seu. É necessário que encerremos o tempo em que a CGU não fazia operações quando essas operações ocorriam em governos que eram alinhados com o presidente da República”, afirmou.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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