Parlamentares e lideranças políticas condenaram a tentativa de ato terrorista em Brasília. Além de apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, figuras não alinhadas com o petista, mas de oposição ao presidente Jair Bolsonaro, reiteraram que o ato se tratou de terrorismo e pediram punição.
João Amoêdo, ex-candidato à Presidência pelo Novo, escreveu que o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, está "absolutamente correto" ao dizer que os acampamentos bolsonaristas viraram "incubadoras de terrorismo". "As manifestações antidemocráticas são criminosas e devem assim ser tratadas, não podendo ser confundidas com o direito à liberdade de expressão."
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O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) acusou Bolsonaro de ser "o mentor intelectual do ataque" por alimentar "o ódio político". "Um atentado terrorista foi impedido ontem (sábado), em Brasília, quando um criminoso tentou plantar uma bomba próximo ao aeroporto. O mentor intelectual do ataque é Bolsonaro — até por isso, claro, deu errado —, que alimenta o ódio político. Todos eles devem ser presos."
"A tentativa de explosão próximo ao aeroporto de Brasília é inaceitável. É preciso dar uma rápida e firme resposta às investidas terroristas para que não escalem ainda mais. O Brasil não pode se tornar um lugar de guerra e atentados estimulados por minorias extremistas", afirmou o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).
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