Foco da educação não tem que ser o gasto e sim o aprendizado, afirma Lisboa

"Parte dos desenvolvimentos de competências fundamentais como matemática e português a partir dos 15 anos de idade não se compara com o resto do mundo", apontou o especialista

Fernanda Strickland

postado em 15/12/2022 20:22 / atualizado em 15/12/2022 20:41

(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)

Durante participação no seminário Desafios 2023 — o Brasil que queremos, realizado nesta quinta-feira (15/12), o economista e presidente do Insper, Marcos Lisboa afirmou no painel sobre educação que “o foco da educação, não tem que ser o gasto e sim o aprendizado dos alunos”. 

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“Que temos vários desafios, os estudantes aprendem pouco, e aprendem fora do tempo certo, os resultados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) mostram isso, parte dos desenvolvimentos de competências fundamentais como matemática e português a partir dos 15 anos de idade não se compara com o resto do mundo, isso acontece mesmo com países que gastam tanto com o Brasil, ou até menos que o Brasil”, pontuou Lisboa.

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  Participação do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no painel especial sobre credibilidade para o crescimento durante o seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’ Khalil Santos/CB/D.A. Press
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  Seminário 'Desafios 2023 - o Brasil que queremos', promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, Zeina Latif, economista. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Seminário 'Desafios 2023 - o Brasil que queremos', promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, Jorge Arbache, vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Seminário 'Desafios 2023 - o Brasil que queremos', promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto (e/d), Tony Volpon, Vicente Nunes e Jorge Arbache. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, abre o seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’, promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, abre o seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’, promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, abre o seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’, promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’, promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, o correspondente internacional, Vicente Nunes. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Seminário 'Desafios 2023 - o Brasil que queremos', promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, José Roberto Afonso, economista e um dos pais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Seminário 'Desafios 2023 - o Brasil que queremos', promovido pelo Correio Braziliense, no Centro de Convenções. Na foto, José Roberto Afonso, economista e um dos pais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press
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  Juliana Damasceno, economista da Tendências Consultoria participou do primeiro painel do seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’, que discutiu responsabilidade fiscal e social Reprodução/Youtube Correio Braziliense
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  Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, abre o seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’ Reprodução/Youtube Correio Braziliense

Segundo o economista, o próprio processo educacional, acaba sendo pouco discutindo, sem o entendimento de gestão, do processo do desenvolvimento e de competência dos estudantes. “Mas deixa eu inverter um pouco. A gente discute muito no Brasil os números graves como o de evasão, ou discute o gasto total com educação no Brasil”, disse. “A população entendeu isso e aumentou significativamente o investimento no Brasil nos últimos 30 anos, ainda é um atraso em relação ao resto do mundo, mas aumentou. Mas, no entanto, as competências não foram desenvolvidas".

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