Os desafios que o Brasil enfrentará em 2023 ditarão o futuro do país nas próximas décadas. Por isso, as decisões do governo em temas chaves têm uma importância gigantesca. Responsabilidade fiscal, crescimento nacional e infraestrutura, a importância da educação e a saúde como fonte de sustentabilidade da nação constituem os quatro painéis do seminário Desafios 2023 — o Brasil que queremos, promovido pelo Correio Braziliense em parceria com a Interfarma, Abmes, Brasal, Senac e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial nesta quinta-feira (15/12).
- Seminário do Correio debate soluções para os cenários econômico e social
- Seminário do Correio debate a urgência de se resgatar a educação
- Correio realiza seminário para debater as expectativas para o novo governo
Além da transmissão ao vivo pelo site e pelas redes sociais do jornal, o evento acontecerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no Auditório Alvorada, em Brasília, das 14h às 19h, e será mediado pelo jornalista Vicente Nunes.
Acompanhe todas as informações do seminário neste link!
Acompanhe toda a transmissão ao vivo:
Entenda o seminário ‘Desafios 2023 — o Brasil que queremos’
Em formato de painéis de discussão, o encontro contará com autoridades e representantes da equipe de transição do governo, empresariado, especialistas e formadores de opinião ligados ao tema. Todos debaterão sobre contas públicas, infraestrutura, educação, saúde e demais questões de interesse público.
Durante o seminário, haverá quatro painéis: Responsabilidade fiscal e responsabilidade social; O crescimento passa pela infraestrutura; A sociedade quer ser ouvida — educação; e A saúde como fonte de sustentabilidade da nação. Além disso, o equilíbrio entre a responsabilidade fiscal e a social deve permear todos os tópicos de discussão, uma vez que é a maior preocupação do presidente eleito, em função do avanço dos índices de pobreza no país.
Veja a programação
Abertura - 14h
» Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central
1º Painel: Responsabilidade fiscal e responsabilidade social
» Juliana Damasceno, economista da Tendências Consultoria
» José Roberto Afonso, economista e um dos pais da Lei de Responsabilidade Fiscal
» Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset
2º Painel: O crescimento passa pela infraestrutura
» Tony Volpon, estrategista da Wealth High Governance
» Jorge Arbache, vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF)
» Zeina Latif, economista
Coffee Break
» Credibilidade para o crescimento: Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda.
3º Painel: A sociedade quer ser ouvida — educação
» Cláudia Costin, diretora do Centro de Políticas Educacionais da FGV
» Celso Niskier, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes)
» Raphael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI e diretor-geral do Senai
» Marcos Lisboa, economista e presidente
do Insper
4º Painel: A saúde como fonte de sustentabilidade da nação
» Humberto Costa, ex-ministro da Saúde
» Paulo Rebello, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
» Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado
» Igor Calvet, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)
Encerramento
» Michel Temer, ex-presidente da República
Educação de qualidade
Segundo o diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, o Brasil tem grandes desafios, e todos eles estão fortemente atrelados à educação. "O país passa por uma transição demográfica, onde a agenda de capital humano é decisiva para escaparmos da armadilha de renda per capita média baixa", explicou.
"Temos também um elevado desemprego entre jovens, graves problemas de baixa produtividade, precisamos avançar muito na agenda de qualidade da educação, bem como corrigir a nossa distorção na matriz educacional, ampliando de maneira significativa a educação profissional técnica", apontou.
A importância da atenção à saúde
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi altamente testado durante a pandemia do novo coronavírus e, mesmo com todas as limitações, mostrou-se imprescindível. Mas, sai governo, entra governo, o setor sempre é alvo de corte de recursos, dificultando o acesso ao atendimento, sobretudo da população mais carente. Estima-se que, para fechar as contas neste ano, faltem R$ 22 bilhões, verba que, se não for providenciada a tempo, provocará um baque no sistema.
Uma boa estrutura pública de saúde é fundamental para o desenvolvimento sustentável de uma nação. No Brasil, a universalização da saúde está prevista na Constituição, contudo, as queixas da população em relação aos maus serviços prestados são grandes. Não por acaso, o próximo governo cortará um dobrado para amenizar os problemas e garantir que a saúde realmente seja prioridade.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.