Coordenadora de articulação política da transição do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, comentou nesta terça-feira (13/12) sobre o encerramento dos trabalhos realizados pelos integrantes dos Grupos Técnicos. Em coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), ela disse que o governo Lula "vai mudar para melhor a vida do povo brasileiro".
"Terminamos uma fase para começar uma bem maior que são os 4 anos desse governo que vai mudar a vida desse país, vai mudar para melhor a vida do povo brasileiro”, apontou.
Gleisi falou ainda sobre a diplomação do petista, ocorrida na tarde de ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e destacou que a posse representa a esperança da população em dias melhores com educação, saúde e segurança alimentar.
"Ver o presidente Lula ganhar aquele diploma pela terceira vez não tem preço. Tudo o que o senhor passou, a caminhada que o senhor fez, um discurso belíssimo falando da democracia. Mas é também a esperança do povo brasileiro, que sabe que vai ter outra vida, vai ter dignidade, vai comer três vezes por dia, vai ter acesso à educação, saúde, vai ser tratado com políticas públicas decentes porque é para isso que serve o Estado."
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Grupo da transição
Gleisi aproveitou para elogiar o trabalho da futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, apontando que ela tem sido “muito companheira e atuante nos trabalhos”.
Sobre Alckmin, o caracterizou como uma pessoa “muito tranquila”. “Durante a campanha toda nós tivemos sentimento de companheirismo. Nossa militância o acolheu muito bem e o vice-presidente Alckmin é uma pessoa muito tranquila, fácil de lidar e tem excelente bom humor.”
Ela destacou também que o coordenador dos grupos de transição, Aloizio Mercadante (PT), anunciado hoje por Lula o futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi indispensável no processo de transição. “Nós nunca nos demos tão bem, hein, Aloizio? Mas isso é desde a campanha. Aloizio foi uma pessoa indispensável aí em todo esse processo da estruturação da nossa campanha, coordenação do plano de governo”, completou.
Gleisi ressaltou que ao longo das reuniões, o GT constituiu um conselho com mais de 50 entidades que representam movimentos sociais e populares. “O pessoal se reuniu e constatou que tudo isso foi destruído, que a gente não tem mais nem os conselhos que tinham, que não tem mais canal de diálogo com a sociedade, não tem mais nada”, afirmou.
Sobre os voluntários da transição, disse que “a maioria não ganhou nada para estar aqui”. “Veio de forma voluntária. Tivemos muito pedido para participar. Estava muito represado. Fazia muito tempo que a gente não tinha espaço para opinião, análise. Acho que a transição nos proporcionou isso.”
PEC da Transição
Por fim, ela agradeceu pela aprovação da PEC da Transição no Senado e pediu a compreensão de deputados para que a pauta avance na Câmara também.
“Pedir aos deputados para que nos ajudem na Câmara para aprovar. O Estado precisa ter condições para entrar o ano que vem já dando resultado para as pessoas. É isso que eles estão esperando. Eu não posso me conformar com o que eu ouço do mercado por aí, que isso é uma gastança, que é um absurdo. Onde estava essa gente que não criticou Bolsonaro quando gastou mais de R$ 800 bilhões e não fez nenhuma política pública para melhorar a vida das pessoas?", questionou.
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