Lula diz que SUS é "incompreendido" e que Saúde será "fundamental" no governo

Presidente eleito também reforçou seu compromisso com a Educação nesta terça-feira (13/12) durante encerramento da transição

Victor Correia

postado em 13/12/2022 16:35 / atualizado em 13/12/2022 16:38

(crédito: Reprodução/YouTube @Lula)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (13/12) que a saúde, em seu governo, será "fundamental", e que o Sistema Único de Saúde (SUS) sempre foi "incompreendido" no Brasil. Lula participou nesta tarde do evento de encerramento do governo de transição.

"Saúde passa a ser para mim uma coisa fundamental. Hoje, as pessoas de classe média, as pessoas como eu, podem pagar um plano de saúde, podem ir ao médico, passam em 40 máquinas", discursou Lula, durante o evento de encerramento do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

"As pessoas pobres, que não têm plano de saúde, quando os médicos constatam que tÊm alguma coisa no coração, nos olhos, que às vezes precisa de um especialista, a pessoa espera 14 meses. As pessoas morrem antes de chegar nesse especialista", acrescentou o presidente eleito.

Lula disse ainda que, desde sua criação, o Sistema Único de Saúde é "incompreendido", e que teve um papel fundamental no combate à pandemia da covid-19. Ele também agradeceu a todos os trabalhadores da saúde que atuaram durante a crise sanitária.

"Não tem nenhum país com mais de 100 milhões de habitantes que tem um sistema público de saúde como o nosso", afirmou. Além da Saúde, ele também reafirmou seu compromisso com a educação pública.

Transição

A solenidade ocorreu na tarde de hoje, no auditório do CCBB, que sediou o governo de transição desde 7 de novembro. Estavam presentes também o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), a futura primeira-dama, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, a esposa do vice-presidente, Lu Alckmin, o coordenador dos GTs da transição, Aloizio Mercadante, bem como a presidente nacional do PT e coordenadora da articulação política da transição, Gleisi Hoffmann, o coordenador-executivo da transição, Floriano Pesaro, e os futuros ministros Flávio Dino, Rui Costa e Mauro Vieira.

Compareceram ao auditório também parlamentares, autoridades e integrantes da transição, incluindo a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e a ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP).

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