Membros Xavantes, que compõe a Terra Indígena demarcada em Mato Grosso, explicam que o Cacique Serere, preso pela Polícia Federal (PF), em Brasília, nesta segunda-feira (12/12), por praticar atos antidemocráticos, não representa a maioria de seu povo. De acordo com Rafael Weree, presidente nacional do movimento indígena do PDT na região, ele tem o apoio de apenas duas das nove terras de seu povo.
“Na verdade, ele tem muita rejeição do próprio povo Xavante por causa do posicionamento político, por ser apoiador do presidente Bolsonaro. Irmãos Xavante consideram que ele não segue orientação e luta do próprio. Muitos já o orientaram a não seguir por esse movimento”, declara Rafael.
Apesar de haver o respeito ao posicionamento político do indígena, para a maioria a luta de Serere é individual e não representa o povo. Por causa da visibilidade que o indígena ganhou nos últimos dias, um vídeo foi divulgado nas redes sociais, pelo cacique geral da aldeia São Marcos, Lúcio Xavante. A intenção é diferenciar o cacique bolsonarista do restante.
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“Nós não queremos apoiar Bolsonaro. Somos 100% Xavante, apoiamos governo Lula. Estamos chegando no dia 1º, vamos lá na posse. Bolsonaro você não vai passar a faixa para Lula, nós vamos passar essa faixa presidencial montados em uma história”, diz.
Lúcio dá a entender que o indígena está sendo usado como “massa de manobra” pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier. De acordo com o líder, o pastor é financiado pelos atores.
Em um recado explícito, o Xavante dá o aval para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, pare Tserere. “Não dá mole, Alexandre de Moraes, pra esses xavantes que estão ai sendo usados em Brasília. Não dá mole. Nós estamos apoiando o senhor. Que eles não ponham nenhum pé no STF. Apoiamos Lula e o STF”, incentiva.
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