Após vencer a eleição presidencial de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) foram diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como a chapa vencedora do pleito, nesta segunda-feira (12/12). Com um discurso emocionado e de “reconquista da democracia”, Lula foi parabenizado nas redes sociais por aliados e membros do Congresso.
Concorrente de Lula na corrida presidencial e nome cotado para assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, Simone Tebet (MDB) estava ausente na cerimônia. Mas usou o Twitter para parabenizar o ex-concorrente. “Essa é a oficialização do resultado das urnas e da vontade soberana do povo brasileiro que escolheu seus representantes de forma democrática.”
Parabéns ao presidente eleito @lulaoficial e ao vice-presidente @geraldoalckmin pela diplomação hoje no @tsejusbr. Essa é a oficialização do resultado das urnas e da vontade soberana do povo brasileiro que escolheu seus representantes de forma democrática.
— Simone Tebet (@simonetebetbr) December 12, 2022
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assistiu à cerimônia de diplomação. Mas também se manifestou sobre o evento pelas redes sociais. “O ato marca o fim do processo eleitoral que refletiu a solidez da democracia brasileira e de suas instituições”, escreveu. “Com a legitimação dos vencedores, as eleições regulares e transparentes, cumprem o seu papel de permitir aos eleitores as escolhas conscientes de seus candidatos.”
Participei, nesta segunda-feira, da cerimônia de diplomação do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) December 12, 2022
Marina Silva, que se reaproximou de Lula durante a campanha, seguiu o tom dos discursos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e do próprio Lula. “Além da chapa Lula-Alckmin, o ato no TSE vai diplomar também a resiliência e a resistência das forças e das instituições democráticas para se manterem como a base de sustentação que atua na busca de soluções para os graves problemas que persistem no país.”
A diplomação de @LulaOficial, presidente, e @geraldoalckmin, vice-presidente, logo mais no TSE, que poderia, para alguns, ser mera formalidade eleitoral, ganha hoje significados histórico e político muito importantes para o Brasil. =>
— Marina Silva (@MarinaSilva) December 12, 2022
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), outro forte aliado durante a campanha, comemorou o tom de união no discurso do petista. “O discurso de Lula foi pela felicidade, pela liberdade e dignidade do brasileiro. Se comprometeu a ‘promover de fato a qualidade de direito e a oportunidade para TODOS e TODAS, independentemente da classe social, crença religiosa ou orientação sexual’. Vitória!”
Emoção que fala? ????O discurso de Lula foi pela felicidade, pela liberdade e dignidade do brasileiro. Se comprometeu a "promover de fato a qualidade de direito e a oportunidade para TODOS e TODAS, independentemente da classe social, crença religiosa ou orientação sexual". Vitória!
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) December 12, 2022
Fernando Haddad (PT), que assumirá o Ministério da Fazenda, categorizou o discurso de Lula como uma “aula sobre democracia, diplomacia e respeito”. “O pesadelo acabou. O Brasil está de volta para os brasileiros e para o mundo. Grande dia.”
O discurso de diplomação do presidente Lula foi uma aula sobre democracia, diplomacia e respeito ao nosso povo. O pesadelo acabou. O Brasil está de volta para os brasileiros e para o mundo. Grande dia.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) December 12, 2022
???? @ricardostuckert pic.twitter.com/V0j2NQ98ZJ
Críticas e ironias
A cerimônia, no entanto, também foi alvo de críticas. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) e vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), usou o Twitter para ironizar um grupo de apoiadores de Lula que se concentrava na Esplanada dos Ministérios.
Menos de 100 pessoas. Mas é tudo pela informa$$ão! Sabe como é!
— Carlos Bolsonaro 2??2?? (@CarlosBolsonaro) December 12, 2022
Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro, teceu críticas a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que começa a tramitar na Câmara nesta segunda, prevendo retirar R$ 168 bilhões do teto de gastos, sendo R$ 145 bilhões para o novo Bolsa Família e R$ 23 bilhões para investimentos.
Mercado segue confuso com presidente Lula. Não entendo essa confusão. Ele está fazendo EXATAMENTE O QUE PROMETEU DURANTE CAMPANHA: fim do teto de gastos, fim das privatizações, fim da lei das estatais, aumento do gasto público, fortalecimento do Estado como indutor do crescimento
— Adolfo Sachsida (@ASachsida) December 12, 2022
Diplomação
A diplomação dos vencedores das eleição gerais é um protocolo do TSE que existe desde 1946. Marcando o fim do processo eleitoral, o rito é organizado pela Justiça Eleitoral e é previsto pelo Código Eleitoral. A cerimônia atesta que os candidatos foram eleitos pelo povo em eleições gerais. Assim, Lula e Alckmin receberam “diplomas” assinados pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e estão habilitados para exercerem os mandatos.
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