O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta sexta-feira (9/12) que o delegado Andrei Passos Rodrigues assumirá o comando da Polícia Federal (PF) no futuro governo. Dino, por sua vez, foi oficializado ministro também nesta manhã.
"O presidente Lula determinou que na transição e no exercício do governo nós estejamos muito próximos das polícias. Não há nenhuma razão para não haver amplo diálogo com as forças de segurança, e é isso que vai acontecer", declarou Dino logo após o anúncio de cinco ministros feito pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Andrei Passos Rodrigues integra o GT de Justiça e Segurança Pública da transição e chefiou a segurança de Lula durante a campanha eleitoral. Segundo Dino, seu nome foi escolhido pela "necessidade da restauração da plena legalidade e autoridade nas polícias". O futuro ministro declarou ainda que Andrei tem bom diálogo com os estados e municípios.
Primeiros ministros anunciados
O anúncio foi feito durante coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição. A expectativa inicial era de que os ministros começassem a ser anunciados somente após a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na segunda (12). A divulgação, porém, foi adiantada.
Além de Lula, estavam presentes na coletiva o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador dos grupos técnicos, Aloízio Mercadante, e os futuros ministros Fernando Haddad (Economia), Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Segurança Pública) e José Múcio Monteiro (Defesa).
"Eu tomei a decisão de apresentar alguns ministros, e possivelmente semana que vem, depois da diplomação, eu apresento alguns outros ministros. E depois, alguns outros ministros", disse Lula. "Eu tomei a decisão porque algumas pessoas já precisam começar a tra
Economia (ou Fazenda), Defesa e Casa Civil eram as pastas mais esperadas. Parlamento e mercado pressionavam o governo de transição para anunciar logo o chefe da pasta econômica, argumentando incerteza quanto à política que será adotada por Lula na área, especialmente com a tramitação da PEC da Transição, que aumenta o teto de gastos.
Também sobre a PEC, aliados de Lula pressionavam pelo anúncio da Casa Civil, responsável por articular as negociações políticas na Casa. Já na Defesa, a expectativa era por um nome civil que conciliasse a relação com as Forças Armadas, em grande parte alinhadas ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Veja os ministros anunciados:
Fernando Haddad - Economia/Fazenda
José Múcio Monteiro - Defesa
Rui Costa - Casa Civil
Flávio Dino - Segurança Pública
Mauro Vieira - Relações Exteriores
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