'ABANDONOU O TRABALHO'

Chico Pinheiro diz que Bolsonaro abandonou o cargo: 'Por que não renuncia?'

Jornalista disse que Bolsonaro abandonou suas atribuições e deveria renunciar. Chico apoiou candidatura de Lula

Vinícius Prates - Estado de Minas
postado em 09/12/2022 09:27 / atualizado em 09/12/2022 09:27
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

O jornalista Chico Pinheiro alegou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "abandonou" suas atribuições como chefe do Executivo. A declaração se dá em razão da ausência de compromissos na agenda oficial do presidente desde a sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Em seu Twitter, o jornalista acusou Bolsonaro de acabar com as verbas orçamentárias de diversas áreas. Além disso, alegou que o Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores, se manifestou sobre a destituição do ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, sem nem ouvir o presidente Jair Bolsonaro.

Em seguida, Chico Pinheiro pediu a renúncia do presidente sob a justificativa de que "falta menos de um mês".

"O Presidente da República abandonou o trabalho. Deixa sem dinheiro muitos que trabalham na Educação, a PF não tem recursos para passaportes, etc. Hoje caiu o pres. do Peru. O Itamarati se manifestou sem ouvir Bolsonaro. Por que o capitão não renuncia logo? Falta menos de um mês", escreveu o jornalista.

Chico Pinheiro e a política

Durante a campanha eleitoral, Chico apoiou a candidatura do presidente eleito Lula. A última vez que o jornalista participou ativamente de uma campanha política foi ainda na década de 1980, quando seu pai disputou o cargo de vereador na capital mineira.

Integrante dos quadros da TV Globo por 32 anos, Chico Pinheiro deixou a empresa em abril.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação