ASSÉDIO

"Reconheço meu erro", diz parlamentar que beijou vereadora à força em SC

Vereadora Carla Ayres (PT) foi agarrada e beijada à força por Marquinhos da Silva (PSC) após eles discutirem sobre projeto de lei

Luana Patriolino
postado em 08/12/2022 11:34 / atualizado em 08/12/2022 11:57
 (crédito: Reprodução/redes sociais)
(crédito: Reprodução/redes sociais)

Após a vereadora Carla Ayres (PT) ter sido assediada durante uma sessão da Câmara Municipal de Florianópolis no plenário pelo vereador Marquinhos da Silva (PSC), o parlamentar se manifestou e disse que o ocorrido foi um "erro". Ela foi abraçada e beijada à força após eles discutirem sobre um projeto de lei nessa quarta-feira (7/12).

"Reconheço meu erro em abordar a vereadora de maneira inconveniente, sem a sua autorização, e diante disso peço minhas sinceras desculpas a ela e a todas as mulheres que se sentiram ofendidas pelo meu ato. Ressalto que em nenhum momento agi de maneira mal-intencionada, porém, fui infeliz em invadir o seu espaço. Levarei essa atitude equivocada como um aprendizado, compreendendo essa situação e repudiando toda forma de assédio", escreveu Marquinhos nas redes sociais.

Compartilhada por ela, a cena choca (veja o vídeo).

Na gravação, é possível ver a vereadora andando por um corredor do plenário e quando o político dá a mão para cumprimentá-la. Ele segura o braço de Carla Ayres e, em seguida, se levanta para agarrá-la. Ela é segurada por trás e Marquinhos da Silva ainda a beija na bochecha à força. No final, o vereador sai rindo da situação.

“No dia em que aprovamos a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Florianópolis, mais uma cena de assédio que precisamos lutar para que não ocorra nas ruas e nos parlamentos do nosso país. Não é brincadeira se só um riu!”, escreveu a parlamentar.

No dia do episódio, a Câmara Municipal aprovou um projeto para viabilizar a criação da Procuradoria Especial da Mulher. O órgão tem como papel receber e encaminhar aos órgãos competentes as denúncias e anseios das mulheres no combate às violências de gênero, além de atuar para melhorar o alcance das ações e dos trabalhos, de forma cooperada e em rede com órgãos públicos e instituições.

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