O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou apoio à vice-presidente e senadora peronista Cristina Fernández de Kirchner, nesta quarta-feira (7/12), após a justiça argentina condenar a autoridade a seis anos de prisão.
O petista corroborou a declaração de Kirchner de que o caso se tratava de prática de lawfare. Termo usado para designar o uso de manobras jurídico-legais para alcançar um objetivo-fim sem o uso de força armada, ele é normalmente usado na política ou para situações de segurança nacional. A ex-presidente, que irá recorrer em liberdade, foi proibida de exercer cargos públicos pelo resto da vida.
“Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare e sabemos bem aqui no Brasil o quanto essa prática pode causar danos à democracia”, escreveu Lula na redes sociais. Em tom de solidariedade, o presidente eleito ainda reforçou que torce “por uma justiça imparcial e independente” ao povo argentino.
Minha solidariedade à vice-presidente da Argentina, @CFKArgentina. Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare e sabemos bem aqui no Brasil o quanto essa prática pode causar danos à democracia. Torço por uma justiça imparcial e independente para todos e pelo povo da Argentina.
— Lula (@LulaOficial) December 7, 2022
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Mais cedo, o PT soltou uma nota em apoio à Cristina, afirmando que a acusação contra a vice-presidente argetina não “se sustenta” por ter sido negada por um outro juiz e acusando os meios de comunicação de fomentar a opinião pública.
A sigla considerou a condenação uma “perseguição política” e concordou com o uso do lawfare. Aproveitou, ainda, a oportunidade para lembrar da Lava-Jato, citando ser a operação um caso semelhante vivido no Brasil.
“Vivemos recentemente, com a questão da Lava-Jato, um processo que tinha como único objetivo perseguir nosso presidente recém-eleito, a maior figura popular do país, e tentar eliminá-lo política e socialmente”, escreveu a legenda.
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