O Grupo Técnico de Minas e Energia do gabinete de transição se reuniu com a Petrobras, nesta segunda-feira (5/12), pela primeira vez, com a Petrobras para reunir informações, sobretudo, em relação às vendas de refinarias que estão em curso. A preocupação dos coordenadores é de que essas negociações não estejam adequadas à política que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer desenvolver.
Coordenador do GT, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) deixou claro que não se trata de uma auditoria na estatal, mas sim de uma preocupação com o acordo entre a Petrobras e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que levou à venda de oito refinarias da estatal.
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“Nossa missão é trazer as informações para o time da transição e para o presidente Lula. Não estamos fazendo auditoria interna da estatal e não queremos divulgar os dados confidenciais e estratégicos da empresa”, afirmou Prates, sem entrar em detalhes da conversa.
A preocupação tem embasamento, ainda, na conversa que o GT teve com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, na semana passada, ao tratar da suspensão de decisões estratégicas do ministério até a mudança de governo. O ministro deixou claro que a pasta não tem autonomia sobre a decisão de parar ou não as negociações dessas vendas.
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