A ex-ministra Eleonora Menicucci declarou, nesta quarta-feira (30/11), que o novo governo terá ministérios separados para as Mulheres e Direitos Humanos. Menicucci chefiou a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres durante o governo de Dilma Rousseff (PT) e integra o grupo de trabalho (GT) de Mulheres do governo de transição.
Questionada sobre as sugestões que o GT fará ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ex-ministra respondeu que “primeiro será revogar os nomes de Ministério da Família e dos Direitos Humanos e passar para Ministério das Mulheres, Ministério da Igualdade Racial e Ministério dos Direitos Humanos e da Juventude”. Menicucci esteve no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na manhã de hoje (30/11).
A pasta foi rebatizada para Ministério das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), e foi chefiada pela senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF). O GT das Mulheres da transição aponta que o atual governo promoveu um desmonte orçamentário no setor, colocando em risco, por exemplo, o funcionamento do da Central de Atendimento à Mulher, canal dedicado a atender vítimas de violência doméstica.
Sobre o orçamento da pasta, Menicucci não citou números, mas afirmou que “nós vamos propor a volta dos recursos que tínhamos quando fomos golpeados”. Segundo a equipe do GT, o setor tem apenas R$ 23 milhões previstos no Orçamento de 2023, 10% do recurso alocado em 2015, ainda no governo de Dilma.
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