Coordenador do governo na transição, Aloizio Mercadante detalhou, em coletiva do GT de Saúde, nesta sexta-feira (25/11), que diante da situação de falta de planejamento para 2023 apresentada nas políticas públicas da saúde, o Estado brasileiro deve retomar a responsabilidade. Por esse motivo, o grupo prepara uma estimativa para encaminhar uma solução ao Legislativo.
“O Estado brasileiro tem que ter responsabilidade pública. Vamos tomar todas as medidas necessárias para não entrarmos em 2023 com esse nível de insegurança e de desmonte para coisas vitais para a população”, sentenciou. “É fundamental que o Senado e a Câmara estejam em posse das informações para que a folha de pagamento rode para janeiro. Tem uma pandemia ressurgindo, crianças sem vacinação”, complementou.
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Lotes de vacina
De acordo com os coordenadores, há um contrato vigente com o Ministério da Saúde de aquisição de vacinas para o combate da covid-19 para todas as faixas etárias e variantes. Do total, 38 milhões de doses serão entregues até o fim do ano e há uma opção de aditivo de mais de 50 milhões de unidades, que ainda não foi solicitada.
O GT não possui a informação sobre estoques, mas disse que fizeram uma nova solicitação junto à pasta. O ex-ministro Arthur Chioro, que atua como coordenador do governo de transição na área da saúde, destacou que o montante de 68 milhões de doses permite o alcance de vacinação total da população idosa e do grupo com comorbidade, mais a dose de reforço.
“Temos doses e capacidade do Instituto Butantã para continuar vacinando. Está na mão do governo garantir as doses para população”, sinalizou Chioro. “Temos uma urgência no país porque não houve programação. Estamos levantando esses dados para chegar em uma estimativa de baixo para cima, entender o que é preciso para prever e chegar a uma solução Legislativa”, completou Mercadante.
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