O grupo de trabalho (GT) do Meio Ambiente da transição considerou os dados entregues pelos órgãos que atuam com o tema insuficientes para uma base de comparação. Assim, após as primeiras reuniões realizadas nesta quarta e quinta-feira (24/11), decidiram refazer os pedidos.
Para Rodrigo Agostinho (PSB-SP), o grande problema é que os dados são necessários para “alimentar o setor político” no momento da negociação em relação ao orçamento de 2023 para repartir entre as atividades. “Uma coisa é manter operações dentro das políticas públicas desenvolvidas pela Funai, por exemplo, outra é criar um novo parque. Essa é a grande dificuldade dos fundos ambientais. Eles não vão poder servir somente para pagar salários”, frisou o parlamentar ao Correio. “Foram quatro anos de orçamento ruim, não tem comparação”, afirmou.
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Os dados mais preocupantes são referentes ao orçamento do ministério e sobre os salários dos servidores. “Os órgãos ficaram quatro anos sem concurso, muita gente saiu, sofreu assédio”, justificou o deputado federal.
Prazo apertado
Muitas informações coletadas junto aos órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas da União (TCU), serão usadas pelos parlamentares que atuavam com o tema do meio ambiente dentro do Congresso. Essa será uma maneira de iniciar o trabalho, que está com um prazo mais curto porque a maior parte dos integrantes esteve na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27).
As reuniões do GT da área ocorreram virtualmente, até o momento, inclusive com participação do ex-senador Jorge Viana (AC) e das ex-ministras da pasta, a deputada federal eleita Marina Silva (PSol-SP) e Isabella Texeira — nomes que são ventilados para chefiar o ministério no novo governo. A expectativa é de que os trabalhos sejam reforçados a partir da semana que vem, mas ainda não há previsão de encontro com o atual ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
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