Dois homens foram detidos ao ofenderem Geraldo Alckmin (PSB) quando o vice-presidente eleito chegava ao hotel em que está hospedado, na parte central de Brasília. A dupla também dirigiu ofensas aos policiais federais que faziam a segurança pessoal da autoridade. Foi confirmado, pelos agentes, que um dos suspeitos estava armado.
Identificados pela Folha de S.Paulo como Rosemário Queiroz e Alcides Frederico Moraes Werner, os importunadores usavam camisas com os dizeres "União Patriotas do Brasil". Eles foram detidos e depois liberados da Superintendência da PF no Distrito Federal. O episódio ocorreu por volta das 22h30 de quarta-feira (23/11).
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Segundo informação da reportagem, os policiais relataram que o homem identificado como Rosemário Queiroz se dirigiu a Alckmin e o ofendeu afirmando que ele era uma "uma vergonha". Quando os agentes tentaram afastar o homem para abrir passagem ao vice eleito, Rosemário alegou ter “liberdade de expressão” para estar ali.
O importunador não recuou, voltando-se contra os agentes da Polícia Federal. Um deles foi chamado de “vagabundo por estar defendendo ladrão”. Ao controlarem Rosemário, apareceu o segundo manifestante, que estava "visivelmente armado", de acordo com os policiais. Alcides Frederico Moraes Werner interveio declarando "Polícia Federal é o c., eu que sou policial", ao alegar ser um PF aposentado. Ao mesmo tempo, questionava a atuação da equipe de segurança do vice.
Ele repetiu que os agentes defendiam “um ladrão” e acrescentou que teve fraude na eleição e, portanto, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "não subiria a rampa" do Palácio do Planalto.
Para conter a situação, a equipe de segurança atuou fazendo "uso progressivo da força", de acordo com um dos policiais. Nenhuma arma de fogo foi usada.
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