Apoiador declarado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PSDB-SP), disse que há "uma narrativa contra aqueles que divergem do bolsonarismo", após ataques, no último domingo (20/11), recebidos no restaurante de um resort na Bahia, onde estava com a família.
Maia fez, ainda, uma crítica à imprensa que, de acordo com ele, está em uma "bolha" e tem sido "desqualificada", por esse motivo não se tem mais credibilidade nas informações. "Infelizmente eles já não sabem o que é fato e o que é fake. Criaram uma narrativa contra aqueles que divergem do bolsonarismo. A bolha e a desqualificação da imprensa criaram isso", apontou. "O desrespeito à divergência de opinião é um absurdo, mas que tenho certeza que vai passar”, complementou.
Após o episódio, em que foi chamado de "vagabundo" e "ladrão", essa foi a única declaração do ex-presidente da Câmara nos anos de 2016 e 2021. A assessoria informou que ele optou por não comentar o assunto, por isso tem recusado entrevistas.
Com histórico de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL), no dia do segundo turno da eleição presidencial de 2022, Maia publicou uma foto na rede social fazendo o "L" ao lado do comprovante de votação. Antes, acusou Bolsonaro de ser o "pai" do orçamento secreto. O tucano chegou a compor o secretariado do governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB), mas deixou o Palácio dos Bandeirantes um dia após o correligionário anunciar a adesão à campanha bolsonarista no segundo turno.
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