O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que coordena o grupo técnico de Justiça e Segurança Pública da transição, frisou nesta quinta-feira (17/11) que “todas as corporações serão ouvidas, sem exceção”. Segundo Dino, o contato inicial com as forças de segurança caberá aos 17 relatores de temas específicos que serão divulgados até amanhã (18/11).
“Há uma preocupação assim… As corporações serão ouvidas? Sim. Todas, sem exceção. Todas as corporações do sistema de segurança e Justiça serão ouvidas. E aí com todos os seus segmentos, os agentes, os delegados, os peritos”, disse Dino ao ser questionado sobre a participação das forças na transição. Alguns setores vêm criticando a baixa participação de policiais no grupo de trabalho. Há apenas um, o delegado da Polícia Federal Andrei Passos Rodrigues. E não há policiais militares ou civis na composição.
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“Eu quero sublinhar isso, que foi uma decisão e uma preocupação do grupo: garantir que todos sejam ouvidos. Mais do que um direito, é um dever da nossa parte. Inicialmente pelos relatores setoriais e depois, é claro, eles vão poder buscar o ministro — quem quer que venha a ser ele — o vice-presidente da República e o presidente da República”, explicou Flávio Dino. O senador eleito é um dos cotados para assumir a pasta.
Perícia e prova técnica
Hoje ocorreu a primeira reunião do grupo técnico que trata de Justiça e Segurança Pública do governo de transição. Segundo explicou Dino, cada um dos 17 membros anunciados serão relatores de temas específicos. Um dos temas previstos, por exemplo, é sobre perícia, prova técnica e polícia técnica, cujo relator será anunciado amanhã (18). Fontes ligadas à coordenação da transição disseram que cada grupo tem autonomia para se organizar da forma que melhor lhe convir.
Dino também esteve nesta tarde com o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Sobre o encontro, o senador eleito disse que foi combinado uma série de reuniões bilaterais entre as equipes, sobre os temas definidos pela transição, que serão marcadas a partir da semana que vem. Segundo Dino, o atual chefe da pasta foi receptivo à cooperação entre o atual e o futuro governo.
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