A presidente nacional do PT, deputada reeleita Gleisi Hoffmann (PR), rebateu nesta sexta-feira (4/11) as declarações feitas ontem pelo bispo Edir Macedo de que seria preciso perdoar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e aceitar o resultado das eleições. Líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo é grande apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
"Dispensamos o perdão de Edir Macedo. Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso. A nossa consciência está tranquila", escreveu a petista em postagem no Twitter.
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Em live transmitida nas redes sociais, nessa quinta-feira (3), o bispo relatou que a vitória de Lula foi a "vontade de Deus" e que seria hora de "tocar a vida para frente" com a derrota do aliado.
"Quantas pessoas neste Brasil, ou nesse mundo afora, devem ter ficado iradas contra o Lula e magoadas, e agarraram um sentimento de mágoa contra ele? Nós fizemos as nossas escolhas e a escolha foi da maioria, obviamente. Não podemos ficar com mágoa, porque é isso que o diabo quer. O diabo quer acabar com a sua fé, acabar com seu relacionamento com Deus por causa de Lula ou dos políticos. Não dá, minha filha, não dá, bola para frente”, disse Macedo no vídeo.
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