O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (24/11) que a saúde não será tratada como gasto de dinheiro, mas como prioridade. Submetido no último domingo (20) a uma laringoscopia, Lula está em sua residência, em São Paulo, e participou de forma remota da reunião do grupo técnico de Saúde do governo de transição com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O encontro teve como objetivo o mapeamento do GT de Saúde da transição junto a representantes de entidades do setor sobre a covid-19, vacinas e o Programa Nacional de Imunização (PNI).
A Fiocruz é uma das instituições afetadas pelos cortes de aproximadamente 50% nos gastos do Orçamento para 2023 proposto pelo goveno Bolsonaro, sendo o menor valor destinado à área desde 2014, o que afeta diretamente as políticas públicas, inclusive as vacinas.
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Ao conversar com os representantes da instituição, Lula reforçou que em seu governo a saúde será tratada como investimento, principalmente nos serviços consolidados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E anunciou que não faltarão recursos para recuperar o segmento no país, sobretudo o Programa Nacional de Imunização. Para isso, um dos caminhos pré-estabelecidos será o de “investir significativamente em inovação e soluções criativas e, de maneira emergencial, resolver gargalos do sistema em favor de um melhor atendimento à população”.
"Não faltarão recursos"
Presente no encontro, o senador Humberto Costa (PT-PE), um dos coordenadores do GT de Saúde, endossou que o tema é “prioridade” para Lula. “Não faltarão recursos para a gente recuperar a saúde do nosso país”, comemorou.
Estiveram presentes também o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) e os demais coordenadores do GT, além dos ex-ministros Arthur Chioro, José Gomes Temporão e José Agenor.
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