Eleições

Organismos internacionais asseguram confiabilidade das eleições brasileiras

Oito instituições brasileiras também atestaram a credibilidade das urnas eletrônicas. Mais de 120 observadores estrangeiros acompanharam o pleito

Gabriela Ornelas
postado em 10/11/2022 17:54 / atualizado em 10/11/2022 17:59
 (crédito: Antonio Augusto/Ascom/TSE)
(crédito: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

Mais de 120 observadores internacionais integrantes do Missões de Observação Eleitoral (MOEs) — que acompanhou as Eleições Gerais de 2022 — atestaram que o processo eleitoral brasileiro é seguro, confiável, transparente e eficaz, e que as urnas eletrônicas são uma fortaleza da democracia.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após analisar por meses a urna eletrônica brasileira, os observadores vieram ao Brasil para acompanhar a votação e a totalização dos resultados no primeiro e no segundo turno, realizados nos dias 2 e 30 de outubro, respectivamente.

Organismos

Nove organismos internacionais asseguram a integridade e a segurança da urna eletrônica. São eles: Organização dos Estados Americanos (OEA); União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore); Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Rojae-CPLP); Parlamento do Mercosul (Parlasul); Institute for Democracy and Electoral Assistance (Idea Internacional); Carter Center; Rede Mundial de Justiça Eleitoral (RMJE); International Foundation for Electoral Systems (Ifes); e Transparencia Electoral América Latina.

Os observadores representantes de instituições brasileiras, públicas e privadas, que acompanharam as Eleições 2022 também emitiram relatórios. As entidades são: Associação Juízes para a Democracia (AJD); Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep); Faculdade de Direito de Vitória (FDV); Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Transparência Eleitoral Brasil; Tribunal de Contas da União (TCU); e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O que dizem os relatórios

O relatório da Missão da OEA destaca que “a urna eletrônica brasileira mais uma vez comprovou sua eficácia, produzindo resultados rápidos, que foram divulgados sem contratempos”.

Já o documento apresentado pela Missão da Uniore registra a maturidade brasileira com relação ao uso do sistema eletrônico de votação — que se tornou um dos principais aspectos da cultura cívica brasileira —, bem como a vocação democrática e o civismo do povo brasileiro no exercício da democracia.

De acordo com o relatório da Missão do Parlasul, a utilização das urnas eletrônicas, nas condições observadas, revelou-se segura, não sendo registrado nenhum inconveniente na sua utilização em todas as seções eleitorais visitadas.

Todos os relatórios preliminares estão disponíveis no site do TSE.

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