Membros da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem a segurança e a estabilidade trazidas pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) adotada para viabilizar a manutenção de programas sociais. Em entrevistas à imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Setor de Clubes Esportivos, em Brasília, onde o gabinete está instalado, parlamentares comentaram o tema.
Ex-candidata à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que a equipe está trabalhando para fazer a melhor proposta. “Garantir segurança jurídica para não ter nenhum problema para o presidente, para o governo, e a partir daí é uma decisão política e cabe ao próprio presidente definir. A PEC é mais segura. A medida provisória pode criar algumas dúvidas a médio e longo prazo, e isso obviamente vai ser colocado na mesa antes da decisão final que, repito, é política e é do presidente da República”, detalhou Tebet, que compõe a equipe da transição na área do desenvolvimento social.
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"Volta à normalidade"
A responsabilidade com as contas públicas vem sendo uma preocupação para garantir a efetividade da proposta. Segundo o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), membro do grupo de trabalho da saúde na equipe de transição, Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), terão a missão de colocar as contas públicas nos eixos.
“O povo brasileiro elegeu a tragédia do Bolsonaro, que tinha instabilidade o tempo todo, falta de credibilidade. Vocês estão vendo, pelos dados do IPCA de outubro, o crescimento forte da inflação, comparado com o IPCA de setembro. Bolsonaro só tinha operações boca de urna transitórias que não dão sustentabilidade para o crescimento da economia do país pra gente retomar o ciclo de crescimento no país, então Lula e Alckmin vão colocar esse país no caminho certo”, defendeu Padilha, que destacou ainda o respeito às instituições democráticas por parte dos novos líderes ontem, em Brasília. “Gesto de civilidade.”
O senador Humberto Costa (PT-PE) também chama a atenção para este ponto. “O Brasil está voltando à normalidade. A ação, a iniciativa de um presidente da República, ainda que não empossado, mas eleito, de visitar os presidentes dos demais Poderes é uma sinalização clara de que nós estamos caminhando para a estabilidade institucional novamente, e mostra o respeito que o presidente Lula tem pela independência entre os Poderes”, disse.
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