O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), participou, nesta terça-feira (08/11), de reunião com parlamentares membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Após o encontro, Alckmin afirmou que não há ainda estimativa do valor a ser excepcionalizado do teto de gastos para viabilizar programas sociais, mas que a manutenção de tais questões é a prioridade do governo eleito. Os mecanismos para tanto devem ser estudados nas próximas reuniões e divulgados dentro de 48h.
“Temos um desafio mais imediato que é a questão orçamentária para 2023. Porque algumas questões importantes não estão contempladas na proposta enviada ao Congresso para o ano que vem, então vamos construí-la. Nós devemos nos próximos dias definir o caminho, um deles, certamente o mais provável é o PEC-LOA, então é uma proposta de emenda constitucional à Lei Orçamentária, aí é uma construção coletiva”, explicou Alckmin, que não descartou ainda a possibilidade de uma Medida Provisória após as conversas com o presidente eleito.
Alckmin destacou que o foco se dará na questão social e na continuidade dos programas já conquistados. “O remédio para quem precisa, doentes com doenças crônicas, o atendimento educacional, o tratamento do câncer e não interromper obra. A coisa mais cara que existe é obra parada. Você tem que garantir os recursos para obras que já estão em curso. De outro lado, um investimento mínimo porque o investimento público atrai o investimento privado, ele ajuda a economia a crescer”, defendeu.
Estavam presentes na reunião, ainda, o presidente da CMO, Celso Sabino (União-PA), o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o senador Paulo Rocha (PT-PA), o deputado Rui Falcão (PT-SP), a deputada Rose Modesto (União-MS), o deputado AJ Albuquerque (PP-CE), o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e o secretário executivo do Governo de Transição, Floriano Pesaro.
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