O deputado estadual Cristiano Silveira (PT) pediu ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), nesta segunda-feira (7/11), que auxilie na investigação da suposta agressão, com motivação política, cometida por um policial reformado contra uma criança de 7 anos. O caso ocorreu em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas, na semana passada. Segundo a mãe do garoto, a violência ocorreu após o jovem ter dito "Lula lá", em menção a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito do Brasil.
O ofício de Cristiano, que é presidente do PT mineiro, foi enviado ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. O órgão é o setor responsável do MPMG por apurar possíveis violações cometidas contra os jovens.
Saiba Mais
O caso teria ocorrido no domingo (30), em uma padaria divinopolitana. Segundo a mãe do menino, Reisla Naiara Gomes, o policial teria enforcado o menino até desmaiar depois de ele brincar e dizer "Lula lá" ao ser questionado. O estabelecimento pertence à família do agente apontado como autor da agressão.
"Pedimos que o Centro de Apoio adote as medidas que considerar cabíveis, juntamente à Promotoria dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes do município onde ocorreram os eventos descritos. Em virtude da relevância e urgência dos fatos, solicitamos que a resposta seja apresentada o mais breve possível", lê-se em trecho do documento enviado ao Ministério Público.
O diretório municipal do PT de Divinópolis emitiu nota se solidarizando com a criança agredida pelo policial reformado. "Diante das agressões sofridas, ainda que em tom de brincadeira, conforme fala do agressor, nada justifica o contato físico e a ação por parte de um policial reformado contra uma criança de apenas seis anos", afirmou o presidente municipal da sigla, Manoel Cordeiro.
O diretório municipal do PT de Divinópolis emitiu nota se solidarizando com a criança agredida pelo policial reformado. "Diante das agressões sofridas, ainda que em tom de brincadeira, conforme fala do agressor, nada justifica o contato físico e a ação por parte de um policial reformado contra uma criança de apenas seis anos", afirmou o presidente municipal da sigla, Manoel Cordeiro.
OAB acompanha caso
Além de oficial reformado, o agente atua como advogado. A presidente da 48ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Divinópolis, Ellen Lima, fez contato com a Polícia Civil para buscar informações sobre o inquérito instaurado. Como resposta, ela soube que o suspeito, a vítima e testemunhas serão ouvidas ao longo desta semana.
Ellen garantiu que a entidade está acompanhando, com seriedade, o desenrolar de todos os fatos. "O delegado nos garantiu que logo, logo teremos a conclusão e será enviado para o OAB para qualquer tomada de providencia. Enquanto instituição fiscalizadora da conduta de seus inscritos, a OAB não se furtará a adoção de medidas necessária que o caso requer. Primamos pelo devido processo legal, ampla defesa e contraditório, garantia constitucional a todos os cidadãos", afirmou .
Ela também se solidarizou com a família da vítima pelo que chamou de "lamentável incidente".
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Newsletter
Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.
Saiba Mais
- Esportes Vídeo: jogador do Flamengo pede namorada em casamento após convocação
- Política Projeto que amplia o teto do Simples Nacional será apresentado na terça-feira
- Brasil Jovens criam copo que identifica presença de 'Boa noite, Cinderela'
- Cidades DF Mulher mata marido ao descobrir que ele frequentava casa de prostituição
- Brasil Homem dorme ao lado de amante após espancá-la até a morte em Goiás
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.