O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apontou em investigação preliminar que manifestantes não tiveram intenção de fazer apologia ao nazismo no gesto feito em um ato na cidade de São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina, nesta quarta-feira (2/11) contra o resultado das eleições que elegeu Lula (PT) o próximo presidente do Brasil.
O Grupo de Atuação no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que faz parte do MPSC, entendeu que não há evidências de prática de crime após identificar manifestantes, analisar imagens e ouvir testemunhas.
Segundo a apuração do órgão, o gesto foi feito pelos bolsonaristas após serem instruídos pelo locutor do evento, um empresário local, a estenderem a mão sobre o ombro da pessoa a frente ou, se não houvesse, para que estendessem o braço, a fim de "emanar energias positivas".
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A informação foi confirmada por um policial que acompanhava o ato, assim como por diversos repórteres que estavam no local.
Apesar de avaliar que não houve apologia ao nazismo, o Gaeco afirmou que a atitude é "absolutamente incompatível com o respeito exigido durante a execução do Hino Nacional" e pode gerar alguma responsabilidade.
O registro que mostra as pessoas em via pública cantando o hino e com as mãos estendidas em direção a um tanque de guerra na entrada da base militar viralizou nas redes sociais.
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