A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, pediu que as autoridades brasileira se posicionem a respeito dos bloqueios feitos por caminhoneiros insatisfeitos com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno presidencial. Entre ontem e esta segunda-feira (31/10), motoristas que apoiam o candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL), fecharam vias como forma de protesto pelo resultado das urnas.
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"Esse movimento de caminhões paralisando estradas, eminentemente político, prejudica o país e o povo. As autoridades estaduais e nacionais têm de tomar providências urgentes. Será a PRF tão rápida para resolver esse bloqueio como foi para parar eleitores no Nordeste?", escreveu Gleisi, no Twitter.
A dirigente acumula os trabalhos na cúpula do PT ao mandato de deputada federal pelo Paraná. O outro caso citado por Gleisi ocorreu ontem. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez operação em estradas do Nordeste sob o pretexto de coibir o possível transporte irregular de eleitores. Apoiadores de Lula, contudo, entenderam a ação como forma de tentar forçar o aumento das abstenções em cidades onde o PT é historicamente forte.
Segundo Lauro Jardim, colunista de "O Globo", a postura da PRF foi combinada durante reunião no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
A mobilização dos caminhoneiros gerou bloqueios, inclusive, em Minas Gerais. Mais cedo, a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) comparou a ação à tentativa de invasão do Capitólio por parte de apoiadores do ex-presidente estadunidense Donald Trump.
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