Minas Gerais manteve a tradição de refletir o resultado das eleições presidenciais no cenário nacional. Concentrando 10% do eleitorado brasileiro, o estado mostrou que quem vence nas urnas mineiras, também passa à frente nos demais estados do país.
Tanto no primeiro quanto no segundo turnos das eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu em Minas Gerais. No primeiro turno, Lula recebeu cerca de 5,8 milhões de votos, 48,29% do total. Já Bolsonaro, foi escolhido por 5,2 milhões de eleitores mineiros, contabilizando 43,6% dos votos válidos.
No segundo turno, o petista recebeu 50,20% dos votos válidos no estado, contra 49,80% de Jair Bolsonaro (PL), se tornando presidente da República pela terceira vez. Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país.
O atual presidente venceu nas três maiores cidades de Minas Gerais em número de habitantes: em Belo Horizonte, ele obteve 54,25% dos votos; em Uberlândia, ele alcançou 53,12%; e em Contagem, 55,49%.
Lula e Bolsonaro viajaram para Minas Gerais durante o segundo turno
Durante o segundo turno das eleições, tanto Lula quanto Bolsonaro fizeram viagens em Minas Gerais em busca do apoio da população. Lula fez três viagens e contou com o apoio de parlamentares eleitos pelo PT, que conseguiu montar a maior bancada da Assembleia Legislativa do estado e a segunda maior entre representantes mineiros na Câmara dos Deputados.
O petista também contou com a presença da senadora Simone Tebet (MDB) pela primeira vez em atos públicos. Lula esteve duas vezes em Belo Horizonte, onde perdeu no primeiro turno com 42,53% dos votos contra 46,60% de Bolsonaro.
Bolsonaro também foi até o estado, contando com o apoio de Zema e de nomes que tiveram sucesso nas eleições, como o senador eleito Cleitinho Azevedo (PSC) e os deputados federais eleitos Nikolas Ferreira (PL), Bruno Engler (PL) e Marcelo Álvaro Antônio. Ao todo, o candidato à reeleição fez seis viagens ao estado em quatro semanas de campanha.
Em Belo Horizonte, o presidente esteve presente quatro vezes para participar de eventos religiosos, convenção com prefeitos e encontro com representantes da Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Ele ainda esteve numa "motocarreata" no sábado que antecedeu a votação.
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