Eleições 2022

Hashtag 'Cadê o Bolsonaro' é um dos assuntos mais comentados no Twitter

Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre o resultado nas urnas, neste domingo (30/10), que deu a vitória a seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

As redes sociais repercutem, na noite deste domingo (30/10), a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a presidência da República, a partir do ano que vem.

Nas redes sociais, um dos temas mais comentados é o fato de o atual presidente da República e candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL), não se pronunciar publicamente sobre a vitória de seu adversário. Além disso, de acordo com a campanha de Lula, Bolsonaro também não contatou o presidente eleito. 

No Twitter, a pergunta “Cadê o Bolsonaro” está entre os assuntos mais comentados no país. Até às 00h00 desta segunda-feira (31/10), 12,8 mil publicações fizeram este questionamento.

Eleição

A apuração das urnas, neste domingo, ocorreu de forma apertada. Lula começou a corrida na frente de Bolsonaro, mas foi ultrapassado aos 0,30% das urnas apuradas e, por volta das 18h45, com 67,76%, Lula retomou a dianteira.

Ao fim da apuração, o petista conquistou 50,88% dos votos e foi eleito presidente. Seu adversário, Jair Bolsonaro, teve 49,12%.

Comemoração

Mesmo sem o reconhecimento do adversário Jair Bolsonaro, Lula e seus apoiadores comemoraram a vitória nas urnas, em manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo.

Segundo a campanha do petista, o ato reuniu cerca de 100 mil pessoas. No local, Lula fez um pronunciamento em que relacionou sua vitória nas urnas à “volta da democracia” no país.

"De todas as vitórias que eu tive, essa é a vitória mais consagradora, porque derrotamos o autoritarismo e o fascismo. A democracia está de volta ao Brasil. A liberdade está de volta ao Brasil. O povo vai poder sorrir outra vez", disse o presidente eleito.

Lula também discursou contra a polarização, ao dizer que ele será o presidente dos “215 milhões de brasileiros."

“Vou governar para todos sem distinção. Sem olhar se é rico ou pobre. Se é de direita ou de esquerda. Mas as pessoas têm que saber: embora eu vá governar para todos, são os mais necessitados que vão receber a política mais influente do meu governo", completou.

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