Na noite deste domingo (30/10), após vencer com 50,9% dos votos no segundo turno, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso de agradecimento ao povo brasileiro e ressaltou que a missão, a partir de 1º de janeiro de 2023, será unir o Brasil. "O povo brasileiro quer ter de volta a esperança", afirmou o petista.
"Não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram nessa campanha, a vitória é do povo brasileiro. É a vitória de um imenso movimento democrático que se formaram acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais, das ideologias, para que a democracia saísse vencedora", comemorou o presidente eleito.
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"Neste 30 de outubro histórico, a maioria do povo brasileiro deixou bem claro que deseja mais e não menos democracia, deseja mais e não menos inclusão social e oportunidade para todos, deseja mais e não menos liberdade, igualdade e fraternidade em nosso país", ressaltou Lula.
O presidente eleito aproveitou ainda para reafirmar o compromisso feito durante a campanha de priorizar a população mais pobre e trabalhar para eliminar a fome. "Nosso compromisso mais urgente é acabar com a fome outra vez, não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças nesse país não tenham o que comer ou que consumam menos calorias e proteínas que o necessário", frisou.
Lula concluiu o discurso, de tom apaziguador, falando sobre o amor ao país. "A mais importante virtude de um bom governante será sempre o amor ao seu país e ao seu povo. No que depender de nós, não faltará amor nesse país”, afirmou. O petista também transmitiu uma mensagem de esperança e garantiu que o Brasil viverá dias melhores. “Viveremos um novo tempo, de paz, amor e esperança”, assegurou.
Lula, em seu discurso agregador, também falou sobre restabelecer uma boa relação com o Judiciário, se referindo ao Supremo Tribunal Federal (STF), constantemente atacado pelo adversário, Jair Bolsonaro (PL). "Para além de combater a extrema pobreza e a fome, vamos restabelecer o diálogo nesse país. É preciso retomar o diálogo com o Legislativo e o Judiciário, sem tentativa de intervir, controlar, mas buscando reconstruir a convivência harmoniosa e republicana entre os três poderes”, declarou.