O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), votou por volta das 8h40 no Gávea Golf Clube, localizado na zona sul carioca. Ele chegou ao local de votação com adesivo do aliado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fez o "L" já na cabine de votação. Após votar, o pessedista falou com jornalistas e afirmou que "Lula é a melhor alternativa nesse momento". O prefeito também compartilhou o momento de seu voto nas redes sociais, por meio de um vídeo publicado pelo ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.
O prefeito disse ainda que o Brasil passou quatro anos de notícias ruins, mortes e ausência do governo. Segundo Paes, se eleito, Lula será um presidente que pode conciliar o Brasil. "Não tenho dúvida de que esse nome é Lula”, afirmou. “Lula tem a exata noção de que, se o Rio vai mal, o Brasil vai mal”, acrescentou.
Paes ressaltou que Lula sempre teve carinho pelo Rio e que não terá problema em governar com o atual governador Cláudio Castro, que apoiou o presidente Jair Bolsonaro no primeiro turno.
“Apesar do Cláudio Castro não ter apoiado Lula no primeiro turno, no fundo, ele queria, e vai ser um grande parceiro do Lula”, previu o prefeito, ressaltando que, no caso de uma eventual reeleição de Bolsonaro, “a vida segue, vamos continuar trabalhando. Não é que o Bolsonaro tenha antipatia por mim, ele não gosta é do Rio”, disse.
Este é o terceiro mandato de Eduardo Paes como prefeito do Rio de Janeiro. Nos dois primeiros mandatos, entre 2009 e 2017, o prefeito carioca formou parceria com as gestões petistas de Lula e Dilma Roussef. Ao defender a candidatura do petista, o prefeito vem questionando eleitores sobre "o que Bolsonaro fez pelo Rio de Janeiro". Na última semana, o presidente da República atacou Paes, o chamando de "vagabundo" e "mentiroso".
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Eduardo Paes também comentou os casos recentes da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que apontou a arma para um homem negro após uma discussão, e do ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, que baleou policiais federais e atirou granadas contra eles. Segundo Paes, os casos de "radicalismo" foram motivados pela "força do mal exemplo de Bolsonaro".
Com informações da Agência Estado
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