A apenas três dias do segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não apresentou o nome de quem ficará com a pasta da Economia, caso eleito. Em sabatina do Correio Braziliense e da rádio Clube FM nesta quinta-feira (27/10), o petista disse, no entanto, que o perfil do escolhido será de alguém com "responsabilidade fiscal e social".
"Meu ministro da Economia terá perfil de um cara que tenha muita inteligência política, uma pessoa que tenha compromisso social, pessoa que tenha que pensar na responsabilidade fiscal e na responsabilidade social", afirmou. Segundo ele, o ministro precisa sempre lembrar das necessidades das pessoas quando houver a necessidade de cortar gastos, em referência ao teto de gastos. "Cada vez que gente pensar que tem que segurar o dinheiro, temos que pensar que tem gente passando fome, gente dormindo de ponte, crianças abandonadas."
Lula ainda disse que será preciso "uma política quase que de guerra" que "envolva toda a sociedade para a gente poder recuperar esse país”.
Para ocupar a pasta em um governo petista, tem sido cotado o nome do ex-ministro da Fazenda no governo Temer e ex-presidente do Banco Central no governo Lula, Henrique Meirelles (União Brasil). Meirelles tem se aproximado de Lula durante a campanha. “Eterno presidente Lula não só foi o melhor presidente da história do Brasil, como fará ainda mais a partir de segunda ou domingo. A partir de 1º de janeiro então, vamos já ver outro Brasil. Um Brasil com otimismo, força, dinâmica e capacidade de trabalhar. O povo brasileiro é criativo e trabalhador, mas precisa de emprego, renda e alimentação", disse em evento em São Paulo nesta semana.
Sobre os futuros ministros, Lula disse pelo Twitter, nesta quarta, que ainda não conversou com ninguém porque não irá se apressar. "Ainda não conversei com ninguém sobre ministérios porque não quero sentar na cadeira antes das eleições. Mas, eu posso dizer que vamos ter muitas mulheres no nosso governo", garantiu.
Cobertura do Correio Braziliense
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