O ministro da Economia, Paulo Guedes, cumpriu agenda nesta quarta-feira (26/10) em Belo Horizonte. Discursando para empresários, ele contou que sofreu uma provocação no aeroporto a caminho do evento, que dizia: "tira a mão do meu salário". Guedes rebateu dizendo que “o ladrão está chegando”, se referindo ao ex-preidente Lula (PT), que concorre à presidencia no segundo turno contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Daqui até a eleição será uma mentira por dia. Mentira que nós vamos mexer no imposto de renda... agora mesmo, quando desci no aeroporto, alguém gritou: "tira a mão do meu salário". Eu falei: 'Calma aí, que o ladrão está chegando, ele vai ajudar vocês'", disse Paulo Guedes, que foi aplaudido pelo público de empresários presente após a declaração.
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Após a fala, o ministro da Economia negou que acredite na vitória de Lula (PT) no próximo domingo (30/10).
"É evidente que eu acho que quem vai ganhar a eleição somos nós (o governo Bolsonaro). Eu tava só alertando para que lado ele tem que olhar quando pensar em segurar o bolso. Porque tinha um prejuízo de R$ 20 milhões por ano nas empresas estatais", disse, se referindo à gestão petista.
Guedes ressaltou que não pretendia ofender o sujeito, somente rebater a acusação de "ladão".
“Ele me ofendeu. Disse para 'tirar a mão do meu salário'. Ou seja, me chamou de alguma coisa, estou pegando salário de alguém. Então, calma aí que ladrão é para o outro lado”, finalizou o ministro atacando o candidato petista.
Guedes participou de um debate sobre o cenário econômico nacional com empresários do setor produtivo de Minas Gerais. O evento também reuniu representantes do governo de Romeu Zema (Novo).
O encontro, realizado no Minascentro, na região Centro-Sul da capital mineira, é organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) em parceria com outras entidades, tais como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).
O presidente Jair Bolsonaro também cumpre agenda pela quinta vez no estado, que é o segundo maior colégio eleitoral do país e serve como 'termômetro nacional'. Ele esteve durante a manhã em Governador Valadares e depois seguiu para Teófilo Otoni e Uberlândia.
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