O Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG) recebeu 374 denúncias e abriu 300 investigações de coação eleitoral em todas as regiões do estado desde o dia 3 de outubro, após o fim do primeiro turno.
De acordo com o órgão, as unidades que mais receberam denúncias foram as de Varginha, com 51, seguida por Divinópolis e Juiz de Fora, com 26 cada, e Uberlândia, com 21.
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"O MPT-MG tem ido a público, diariamente, por intermédio da imprensa e de seus diversos canais de informação, alertar o cidadão de que o voto secreto e direto é princípio inafastável de uma sociedade democrática. Votar em candidato prescrito por outrem é abrir mão de um direito legítimo e decisivo para a saúde da democracia brasileira", declarou o coordenador nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades, Fabrício Borela.
Dentre as denúncias recebidas pelo órgão, constam casos de empregadores que exigem que empregados vistam camisa de determinado candidato; movimentos articulados para assediar categorias profissionais coordenados por associações de classes; ameaças de dispensa caso o funcionário não vote no candidato do empregador.
Até o momento, segundo o MPT-MG, foram assinados 20 Termos de Ajustamento de Conduta e ajuizadas três Ações Civis Públicas. O órgão ressaltou a importância de fazer ações para combater o assédio eleitoral.
"Abrimos diversas vias de atuação pedagógica e de orientação, dentre as quais a alimentação de conteúdo em páginas da internet, a divulgação de campanhas nas redes sociais e o diálogo com jornalistas para a produção de conteúdo na imprensa", informou o MPT-MG, em nota.
O "Beabá da Política"
A série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTok, Instagram, Kwai e YouTube.
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