Lisboa — O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, gravou um vídeo no qual declara apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à Presidência da República. A gravação foi divulgada nas redes sociais do petista nesta terça-feira (25/10). “O Brasil e o mundo precisam de Lula da Silva. Lula presidente”, afirmou Costa, na condição de secretário-geral do Partido Socialista, que governa o país europeu.
Na avaliação de Costa, com Lula na presidência, o Brasil voltará a participar dos principais debates mundiais, sobre as grandes causas da humanidade, como o combate à desigualdade social, a luta pela saúde e o enfrentamento às alterações climáticas. “Estamos com saudades do Brasil das relações de amizade entre Brasil e Portugal”, afirmou. “Precisamos de um Brasil forte”, emendou.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, o país se isolou das discussões, por discordar do posicionamento das principais nações, sobretudo as europeias. O país só manteve diálogo aberto com autocracias como a Rússia, a Hungria e a Polônia. O atual presidente brasileiro refuta, por exemplo, o aumento do desmatamento da Amazônia, apesar de todos os indicadores oficiais mostrarem destruição recorde da floresta.
Quando era ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo dizia que o Brasil se “orgulhava de ser pária mundial”. O atual chefe do Itamaraty, Carlos França, tem um posicionamento mais leve, mas, ainda assim, faz uma defesa enfática das políticas de Bolsonaro quando está em encontros no exterior.
Como será no dia do segundo turno das eleições
Dia e horário de votação: o segundo turno será no domingo (30/10), das 8h às 17h, no horário de Brasília. A divulgação da apuração dos votos deve começar logo após o fechamento das urnas.
Onde votar: o eleitor pode conferir o local de votação no site do TSE. Ou por meio do aplicativo e-Título, acessando "onde votar".
Quem deve votar: todos os brasileiros alfabetizados, entre 18 e 70 anos, são obrigados a votar no dia da votação. O voto é facultativo apenas para quem tem entre 16 e 18 anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos.