O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou em Juiz de Fora, na Zona da Mata, nesta terça-feira (18/10), e agradeceu ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pela ajuda que ele vem dando à campanha pela reeleição em segundo turno.
Para Bolsonaro, Zema é uma pessoa “fantástica” e pode ser o “futuro do Brasil”.
Presidente começou discurso agradecendo aos médicos da Santa Casa de Juiz de Fora, queo atenderam, em 2018, quando sofreu atentado a faca. Neste dia 18, é comemorado o Dia do Médico.
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“Boa tarde minha Juiz de Fora. Minha segunda terra natal. Hoje é o Dia do Médico. Agradeço aos médicos da Santa Casa de Juiz de Fora por terem salvo minha vida. Agradeço a Deus por essa vida e pela missão de ser presidente. Não tem preço andar pelo Brasil e cada vez mais ver o povo trajando verde e amarelo: as cores da nossa bandeira e o patriotismo floresceram entre nós. Estamos aqui no estado da liberdade, nossa Minas Gerais”, seguiu o presidente.
Bolsonaro se apresenta como um chefe de Estado que defende as “crianças da ideologia de gênero e contra a legalização das drogas”.
Ao falar sobre Zema, Bolsonaro não poupou elogios. “Nosso futuro está do meu lado. Só tenho que agradecer a todos por esse momento. Ao meu lado uma pessoa fantástica, que vem me apoiando na reeleição: nosso governador Romeu Zema.”
Desde o início do segundo turno, Bolsonaro tem visitado Minas Gerais. Essa é a quarta vez que ele passa pelo estado.
Minas na corrida
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rival do candidato à reeleição no segundo turno, terminou à frente no primeiro, com 48,43% dos votos válidos. Bolsonaro teve 43,20%.
Bolsonaro também ficou atrás do petista em Minas Gerais, com 43,6%. Lula recebeu 48,29%. Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 12.655.228 eleitores no primeiro turno, atrás somente de São Paulo - com 27.189.714 votos.
O governador Romeu Zema foi reeleito em primeiro turno com 56,18% em 2 de outubro. Alexandre Kalil (PSD), candidato apoiado por Lula, foi o segundo, com 35,08%.
O senador Carlos Viana (PL-MG), então candidato oficial de Bolsonaro em Minas, teve 7,23% e parou na terceira posição. Zema teve como nome à Presidência no primeiro turno o correligionário Felipe d’Ávila (Novo), que teve somente 0,47% e ficou na sexta posição.
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