Segurança de SP não crava atentado contra Tarcísio em Paraisópolis

Secretário de Segurança disse não haver indícios de atentado contra Tarcísio de Freitas, mas reforçou que a investigação "não descarta nenhuma hipótese"

Reprodução / TV Globo

Após o tiroteio ocorrido durante a campanha do candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a Secretaria de Segurança do Estado (SSP-SP) afirmou que não descarta nenhuma hipótese sobre o caso. Na manhã desta segunda-feira (17/10), a agenda do ex-ministro foi interrompida por uma troca de tiros na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. 

Segundo João Camilo Pires, secretário de Segurança, é possível ter havido um "ruído" entre os atiradores e a Polícia Militar. Ele especulou que, de acordo com sua experiência pessoal, a presença de muito policiais e autoridades de segurança pode ter sido um motivador do tiroteio. "Apesar da grande quantidade de boas pessoas em uma comunidade extremamente relevante para São Paulo como Paraisópolis, há um pequeno núcleo de pessoas amplamente contrárias à presença da polícia".

 

A possibilidade de um atentado foi levantada pela campanha de Tarcísio de Freitas, que relatou nas redes sociais ter sido "atacado". No entanto, essa não é a principal aposta da investigação. "Nenhuma hipótese é dispensada. Contudo, com os dados que temos até agora, eu não considero esse fato indo ao encontro do que o próprio candidato falou. Talvez um ruído com a presença policial no local, talvez uma intimidação as forças de segurança. Essa é a minha opinião pessoal", ressaltou João Camilo Pires.

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, também se manifestou, pedindo cautela em relação a conclusões precipitadas. "Quero esclarecer rapidamente o que aconteceu. Paraisópolis é uma comunidade de homens e mulheres de bem e não podemos confundi-los com bandidos. Por isso, pedimos uma investigação imediata as autoridades para esclarecer os fatos."